15/08/2025
2 de setembro: STF abre julgamento de Bolsonaro por trama golpista
Brasília – O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), fixou para 2 de setembro de 2025 o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete acusados por suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado.
A decisão veio após o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, declarar encerrada a fase de instrução processual. Segundo Moraes, todas as diligências solicitadas já foram concluídas e tanto a Procuradoria-Geral da República (PGR) quanto as defesas entregaram suas manifestações finais.
A PGR acusa Bolsonaro de ser o principal mentor e beneficiário do plano, que incluiria deslegitimar o processo eleitoral, mobilizar setores das Forças Armadas e executar ações para impedir a posse de autoridades eleitas. O documento também cita suspeitas de espionagem e de preparação para atos violentos.
Os crimes imputados aos réus incluem:
• Organização criminosa armada;
• Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• Golpe de Estado;
• Dano qualificado ao patrimônio público;
• Deterioração de bem tombado.
No dia do julgamento, Moraes abrirá a sessão com a leitura do relatório, seguida pelas sustentações orais da acusação e das defesas — começando pelo advogado de Mauro Cid, delator do caso. Em seguida, os ministros apresentarão seus votos, encerrando com o de Zanin.
O processo faz parte das investigações iniciadas após os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por manifestantes. Para analistas políticos, a definição da data demonstra que o STF busca dar celeridade a um caso que tem potencial de repercussão eleitoral e histórica.
• Organização criminosa armada;
• Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
• Golpe de Estado;
• Dano qualificado ao patrimônio público;
• Deterioração de bem tombado.
No dia do julgamento, Moraes abrirá a sessão com a leitura do relatório, seguida pelas sustentações orais da acusação e das defesas — começando pelo advogado de Mauro Cid, delator do caso. Em seguida, os ministros apresentarão seus votos, encerrando com o de Zanin.
O processo faz parte das investigações iniciadas após os ataques de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas por manifestantes. Para analistas políticos, a definição da data demonstra que o STF busca dar celeridade a um caso que tem potencial de repercussão eleitoral e histórica.
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