31/07/2025
Irmã de Preta Gil rebate padre: “Desrespeitoso” após fala sobre orixás
A apresentadora Bela Gil, 37, se pronunciou na noite de quarta-feira (30) sobre as declarações do padre Danilo César a respeito da morte de sua irmã, Preta Gil (1974–2025). Durante a homilia de uma missa na paróquia Areial, na Paraíba, o religioso afirmou que “os orixás não tinham forças, pois não ressuscitaram a cantora”.
“É cada absurdo que a gente precisa ouvir… seu padre desrespeitoso”, reagiu Bela em um story no Instagram. A resposta veio acompanhada de uma publicação do historiador Leandro Karnal, que também criticou a fala do sacerdote.
Na postagem, Karnal comentou:
“O sacerdote Danilo César fez sermão sobre a morte de Preta Gil. Argumentou que os orixás não devem ter força porque não ressuscitaram a artista. Para ele, entidades que não evitam a morte seriam falsas. Neste caso, seguindo a lógica do próprio padre, quantos católicos já ressuscitaram
Ele prosseguiu:
“Quantos papas, que recebem inúmeras orações quando adoecem, permaneceram eternos e saíram caminhando pela Praça de São Pedro? Não sei sobre vida eterna ou ressurreição, mas sei que Jesus mandou amar, inclusive quem é diferente. Sei que, conforme Mateus 25, no dia do Juízo Final, este padre é um forte candidato à condenação eterna por sua crueldade e preconceito.”
“O sacerdote Danilo César fez sermão sobre a morte de Preta Gil. Argumentou que os orixás não devem ter força porque não ressuscitaram a artista. Para ele, entidades que não evitam a morte seriam falsas. Neste caso, seguindo a lógica do próprio padre, quantos católicos já ressuscitaram
Ele prosseguiu:
“Quantos papas, que recebem inúmeras orações quando adoecem, permaneceram eternos e saíram caminhando pela Praça de São Pedro? Não sei sobre vida eterna ou ressurreição, mas sei que Jesus mandou amar, inclusive quem é diferente. Sei que, conforme Mateus 25, no dia do Juízo Final, este padre é um forte candidato à condenação eterna por sua crueldade e preconceito.”
O que aconteceu?
No último domingo, imagens de uma missa celebrada pelo padre Danilo César viralizaram nas redes sociais. Durante a homilia, o religioso fez declarações polêmicas sobre a morte de Preta Gil e sobre a religião da cantora.
“Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás… Cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”, disse o padre.
A Polícia Civil da Paraíba instaurou um inquérito para investigar o caso, e o sacerdote poderá responder por racismo religioso. A Diocese de Campina Grande também se pronunciou.
Em nota, a instituição afirmou que o padre, por meio de sua assessoria jurídica, prestará todos os esclarecimentos às autoridades. O texto reforça o compromisso da Diocese com “os direitos constitucionais da liberdade de crença e culto, da igualdade e não discriminação religiosa, do direito à honra e à imagem dos mortos, e do princípio da dignidade da pessoa humana”. A publicação acrescenta que a Igreja mantém sua missão de anunciar o Evangelho “em conformidade com o ordenamento jurídico brasileiro”.
No último domingo, imagens de uma missa celebrada pelo padre Danilo César viralizaram nas redes sociais. Durante a homilia, o religioso fez declarações polêmicas sobre a morte de Preta Gil e sobre a religião da cantora.
“Eu peço saúde, mas não alcanço saúde, é porque Deus sabe o que faz, ele sabe o que é melhor para você, que a morte é melhor para você. Como é o nome do pai de Preta Gil? Gilberto Gil fez uma oração aos orixás… Cadê esses orixás que não ressuscitaram Preta Gil? Já enterraram?”, disse o padre.
A Polícia Civil da Paraíba instaurou um inquérito para investigar o caso, e o sacerdote poderá responder por racismo religioso. A Diocese de Campina Grande também se pronunciou.
Em nota, a instituição afirmou que o padre, por meio de sua assessoria jurídica, prestará todos os esclarecimentos às autoridades. O texto reforça o compromisso da Diocese com “os direitos constitucionais da liberdade de crença e culto, da igualdade e não discriminação religiosa, do direito à honra e à imagem dos mortos, e do princípio da dignidade da pessoa humana”. A publicação acrescenta que a Igreja mantém sua missão de anunciar o Evangelho “em conformidade com o ordenamento jurídico brasileiro”.
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